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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Resumo do conteúdo geral abordado durante o retiro

Resumo do conteúdo geral abordado no retiro dos Seminaristas do Seminário Maior Arquidiocesano de Nossa Senhora de Fátima de Brasília – DF, de 08 a 12 de fevereiro de 2010.

O tema geral do retiro foi “nossa resposta ao chamado de Deus como padres diocesanos”, com duas reflexões diárias de uma hora e meia.

De início trabalhou-se a espiritualidade do padre diocesano a partir da imagem de Jesus o Bom Pastor e a pertença à Igreja Particular. Um dos desafios na vida do padre é garantir uma espiritualidade que o fortaleça no ministério. Os padres de congregações, ordens religiosas ou institutos seguem a espiritualidade do seu fundador, mas o padre secular diocesano segue a quem? Qual é a sua espiritualidade? A pessoa de Jesus "o Bom Pastor" é o modelo do padre diocesano. Pelo contexto de sua ação pastoral, ele caminha como pastor do rebanho, serve, cuida, acolhe e defende o seu povo. Ele é um comunicador do Evangelho. Deve, pois, proclamar a Palavra com ousadia e sem temor (Fl 1,14). A exemplo de Jesus, precisa fazer de sua vida uma contínua realização da "caridade pastoral", sentindo compaixão pelas multidões (Mt 9,35-36), procurando as ovelhas dispersas (Mt 18,12-24), conhecendo-as e chamando-as pelo nome (Jo 10,3).

O padre diocesano é o padre incardinado e pertencente a uma Igreja Particular, a uma Diocese, e consagrado totalmente a ela, posto a serviço dela para pastoreá-la em íntima união com o bispo e com os demais membros do Presbitério, com profundo senso de unidade e comunhão. A incardinação é a expressão do vínculo jurídico, teológico, espiritual, esponsal e pastoral do padre com a Igreja Particular (Diocese).

Vivenciou-se também no conjunto da temática a necessidade da restauração do futuro padre, como caminho para um serviço profundo e motivador. Diariamente somos chamados à conversão. Para que a conversão? Converter-se para ser sempre mais autenticamente aquilo que somos. Conversão à nossa identidade eclesial para que o ministério seja totalmente consequente a tal identidade, a fim de que uma renovada e gozosa consciência do nosso “ser” determine o nosso “agir”, ou melhor, ofereçamos espaço a Cristo Bom Pastor, a fim de que viva em nós e atue através de nós.

Devemos ser homens de comunhão e nos esforçar para viver em unidade de um santo e divino amor com todas as pessoas, um amor que doa a vida (eis aqui também inscrita a riqueza do sagrado celibato), que leva à solidariedade autêntica com aqueles que sofrem e com os pobres (incluindo todos os gêneros de pobreza). Para tanto, é necessário que se coloque a caminho de um processo restaurador do caráter que inclui o que podemos chamar de cura interior, ou restauração de feridas e condicionamentos que podem interferir de maneira negativa na vivência oblativa do futuro ministério.

No contexto pastoral da Igreja do Brasil, as Diretrizes da Ação Evangelizadora, convida o futuro padre a assumir o caminho efetivo do múnus da Palavra, da Liturgia e da Caridade. É uma temática profundamente espiritual, libertadora e exigente. O futuro sacerdote, ao longo do seu preparo para o exercício do ministério, precisa treinar a vivência deste múnus como caminho de santificação: viver a Palavra, celebrar a Liturgia e aplicar-se no exercício da caridade sem reservas.

Os participantes [do retiro] foram chamados a mergulhar na exigência da santificação de si mesmos. A santidade do presbítero é uma exigência inerente ao seu ser. “Sede santos (1Pd. 1,16) não é um peso, um acorrentamento, mas algo libertador e profundo. É o humano intimamente ligado ao Mistério que restaura. O caminho para a santidade requer a ascese, a mortificação, a renúncia e o sacrifício. Aos olhos do mundo atual e da cultura medíocre de nosso tempo isso parece um absurdo. A ascese, como nos ensinou a Igreja ao longo dos séculos, não pode ser renegada nem esquecida. Ela é metodologicamente aplicada com sucesso em nossos dias. Não podemos desconectar o ministério sacerdotal do aspecto da cruz e do sacrifício em favor da libertação do povo.

Por fim, [o retiro] encerrou-se com o tema da perseverança na oração como programa de vida para o padre diocesano que deseja viver bem seu ministério na fidelidade até o fim. O seminarista é um padre em potência e como tal deve acolher a formação sacerdotal como um projeto de vida. A oração perseverante é índice de fé profunda, de firme esperança, de caridade viva para com Deus e o próximo. O ensinamento de Jesus Cristo sobre a perseverança na oração une-se com a severa advertência de que é preciso manter-se fiéis na fé; fé e oração vão intimamente unidas. Creiamos para orar e para que não desfaleça a fé com que oramos. A fé faz brotar a oração; e a oração enquanto brota, alcança a firmeza da fé.

Dom Adair José Guimarães





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